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Natal: a maior festa da cristandade


DIÁRIO DA MANHÃ
MAGUITO VILELA
Há mais de dois mil anos os cristãos do mundo inteiro  em clima de indizível alegria e extasiante emoção celebram e reverenciam o Natal de Jesus, a mais importante festa religiosa da história do Cristianismo.

Ao ensejo dos festejos natalinos, uma doce e sublime  energia de amor e paz se esparzi grassando por toda parte e  tornando mais dóceis e amáveis os nossos corações. As emoções que aguçam a sensibilidade e dulcificam o nosso ser, ao som das músicas natalinas que nos envolvem, numa fração de segundos remetem-nos a um  passado longínquo. Em um instante nos vemos simbólica e imaginariamente a contemplar as paisagens antigas da Galiléia e da pequena  Nazaré, vivenciando com a força poderosa do  pensamento toda trajetória percorrida por José e Maria, até chegar à  luminosa Belém, onde Jesus nasceu.

As ondas vibracionais do pensamento remetem-nos invariavelmente, às sublimes comemorações das primeiras edições natalinas do meigo Rabino Galileu, a maior e mais influente autoridade de toda a história do Planeta.  Cumprindo as profecias anunciadas pelas tradições do mundo espiritual, o Cristo Planetário decidiu vir ao mundo e revestido na indumentária física de Jesus de Nazaré, para anunciar  a Boa Nova de seu Evangelho de amor e de luz.

Com o advento da chegada daquele espírito de escol e sua personificação como a maior autoridade do mundo, instalava-se em nossa nave planetária o reinado permanente da esperança, do amor e da paz. E este reino de Deus que segundo Ele está em cada criatura é a centelha divina, a semente da  esperança que um dia deverá  germinar e crescer resplandecente de luz,  para que o Natal permanente de  Jesus seja revivido em cada instante na mente e no coração da humanidade.

A do Nazareno Galileu está comprovado,  é uma mensagem viva de fé e esperança nos destinos da humanidade:  “Eu não vim destruir a lei mais dar-lhe cumprimento. Eu vim para que tenham vida e vida em abundância. Eu sou o caminho a verdade e a vida, ninguém vai ao Pai, senão por mim.” Ao anunciar estas regras norteadoras da conduta humana,  informando-nos que seu jugo e suave e seu fardo é leve, o modelo e guia perfeito da humanidade, não nos exigiu maiores sacrifícios. Pediu apenas que  amássemos uns aos outros, como ele nos amou.

O tempo passou e a ausência da vigilância e da oração recomendadas como importantíssimas lições de seu precioso legado,  permitiu que o natal do egoísmo contagiante, da extrema vaidade, do orgulho avassalador e da maledicência pertinaz,  se instalasse com animus  quase definitivo no coração humano.  A constatação desta triste realidade fática, estimula o despertar da consciência adormecida e oferece-nos a sublime oportunidade de poder recomeçar. Este é o sagrado momento que ora vivenciamos ao ensejo das festivas comemorações de mais um Natal.  É tempo perdido ficar olhando pelo retrovisor da história  a lamentar o passado. A bênção de poder recomeçar acena-nos com a alvissareira perspectiva de, em recomeçando  podermos construir um novo amanhecer.

Lá das alturas e com gestos de branduras, por certo o Mestre contempla hoje a  euforia de muitos festejando com vinhos, foguetes, canhões, cerveja e à custa de pesados  sacrifícios dos animais, a data magna da cristandade.

A violência humana que grassa por toda parte recrudesce a todo instante.  Aqui é o incêndio do ódio, esparzindo a maledicência, o orgulho, a vaidade, o egoísmo, a mentira, a desesperação e a cegueira moral da humanidade.

Ali é o domínio avassalador da ambição, do materialismo incontrolável e dominador que corrompe e degrada as criaturas provocando, não raramente lágrimas, desespero e dor,  sonegando ao maltrapilho o socorro emergencial ao teto, ao vestuário, ao leito e ao pão.   Mais além e aqui mesmo, incursionando-nos pelos recantos da nossa intimidade e observando o cenário que nos circunda, poderemos encontrar almas humildes e generosas contemplando o outro lado da moeda e revivendo um Natal de harmonia e paz.

 Em meio às agruras humanas é possível aguçar a sensibilidade e contemplar o desabrochar de  uma flor, o verde das matas, o perfume das campinas, a brisa suave que sopra generosamente acariciando o nosso rosto,  o sorriso luminoso de uma criança maltrapilha trazendo esperança e Jesus de volta à manjedoura dos nossos corações. Nem tudo está perdido.   O Natal surge renovando as nossas esperanças nos destinos da humanidade e no  futuro promissor da nova  civilização do terceiro milênio que sob os auspícios da divina misericórdia levará nossa nave planetária a alcançar o patamar de mundo de regeneração.

O Natal surge compelindo-nos à reflexão. É hora de fazer uma análise retrospectiva e introspectiva de todas as nossas ações.  É hora de refletir, de pensar e falar corretamente, de escrever com proveito e de ouvir com sabedoria a palavra do irmão em desvalimento moral e atender sua súplica desesperançosa  e juntos trabalharmos para a construção e edificação de uma cultura de paz.  É hora de receber e aceitar a mensagem calorosa do Mestre materializada na figura de uma mãe  que amamenta o filho, aconchegando-o de encontro  ao peito.

 O Natal de Jesus traz-nos a certeza inabalável de que enquanto houver na terra uma  mãe e uma criança, apesar de tudo e de todos, haverá esperança. O amor em breve selará definitivamente a vitória do bem sobre o mal, justificando o esplendor do Natal de Jesus.

A Dele foi e será sempre uma mensagem esplendorosa de alegria, de entusiasmo, de amor e de luz,  demonstrando à  humanidade  o poder da divina misericórdia a comprovar mais uma vez, que quem comando o universo não é uma máquina mais um coração.

A nossa é uma mensagem descolorida, singela, humilde, mais de muita fé e esperança nos destinos do cristianismo redivivo na sua essência original, a contagiar os corações de  Aparecida de Goiânia, de Goiás, do Brasil e do mundo.  Comemoremos o Natal e o Ano Novo, deixando cair sobre os céus de nossas almas, clarinadas de luz, uma verdadeira melodia de amor ofertada ao nosso próximo, que é o presente mais precioso que Deus nos deu.

Feliz Natal e Próximo Ano Novo.
25 Dec 2012
 
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